Profile:
Barbara Aka Barb a Terrorista Mor
Idade: 6 meses
Actividade Favorita: Enfernizar a vida á cadela, comer que nem dois, dormir em cima de roupa acabadinha de ser apanhada do estendal e dar miminhos no Stewie. Não gosta de colo a não ser quando é obrigada, só pede mimos quando os seus humanos estão a dormir e nessas alturas é assim tipo a roçar o melga. Tirando o facto de estares desesperado por dormir, é uma excelente oportunidade para lhe dares beijinhos porque durante o dia é para esquecer.
Brinca com tudo o que apanhar e é perita em estragar cortinados da sala.
Tem imensa curiosidade acerca do mundo lá fora.
Faz lembrar o Bucky das tiras cómicas do ''Aqui há Gato''.
Profile:
Stewie - O meia leca
Idade: 3 meses
Actividade Favorita: Dormir encolhido no cestinho que é á conta para o tamanho dele (quando ao lado tem um que tem o dobro do espaço), passar o dia a pedinchar comida e como está a aprender a ir ao caixote, deixar presentes á sua humana nos sitios mais inesperados. Não gosta de ser incomodado mas aprecia beijinhos e festinhas na barriga quando está para ai virado, nessas alturas é fixe porque é meiguinho e dá festinhas com as patas. Colo: Nem por isso.
Tenho a certeza de que se me cruza-se na rua com o Artur o reconheceria de imediato.
É curioso como todo esta situaçõa era uma agulha no palheiro, um tiro no escuro. Quais são as probabilidades de ao fim de 6 anos voltar a reencontrar alguem, que mudou a bagagem toda para o Porto?
E eis que o Atna voltou a cruzar o meu caminho.
Não posso sequer quantificar as horas que passavamos na galhofa ao telefone, as vezes em que, abatidos, iamos para a praia ao final do dia desabafar ou simplesmente ficar em silêncio porque a presença chegava para reconfortar.
Recordo-me do dia em que me ligou com uma exictação imensa a dizer que me ia apanhar a casa para me mostrar o maquinão novo que tinha acabado de ir buscar, um BMW serie 5 que tinha acabado de sair em Portugal, recordo-me que fomos á Marina de Cascais jantar e as pessoas juntaram-se todas á volta do carro porque era novidade e nunca tinham visto, os olhos do Atna brilhavam de orgulho e eu só conseguia pensar em como gostava mais do carro antigo. LOL
Uma outra vez artilhei-me com os patins em linha (eu era uma pro na matéria e ele não ficava atras), o Atna trouxe os dele do Porto e fomos num final de tarde até ao paredão que liga o Guincho a Cascais. Bom, não tenho recordação de algum dia em que me tenha estafado tanto como naquele, estava imenso vento, percorremos varios quilometros apenas com a força das pernas e chegou a um ponto em que eu já me sentia como se estivesse a pisar cacos de vidro e o Atna tinha de estar o tempo todo a segurar-me tirando isso e os 'malhos' foi divertidissimo.
O atna continua igual ao que sempre foi, está com optimo aspecto e continua a encarar a vida com o mesmo optimismo de sermpre. Ontem dei-me conta de que estes 6 anos em que cada um seguiu caminhos diferentes na vida, esta janela de tempo é como se nem tivesse existido, a conversa fluiu e foi deveras interessante e agradável recordar coisas de que já não havia memória.
E está combinado, o Atna vai trazer os patins do Porto e para a semana vamos patinar novamente =)
Pode parecer foleiro mas hoje apesar da chuva e do frio, o meu dia brilhou.
Há memórias que desbotam com o tempo, outras que por qualquer motivo se atiram para dentro de uma gaveta e se deita fora a chave e depois á outras que simplesmente não se conseguem esquecer porque tiveram algum significado, porque nos marcaram a ferro e fogo ou simplesmente porque são bonitas demais para serem esquecidas, é ai que ele encaixa.
Hoje e após 5 anos 6 anos, o Artur voltou a entrar na minha vida.
Está em Madrid e regressa hoje a Portugal, amanhã tomaremos café juntos ao final do dia e conversaremos sobre todos os assuntos que ficaram pendentes todos estes anos.
O Atna foi uma pessoa muito especial que apareceu num periodo muito dificil da minha vida e que com a sua força e dedicação me ajudou a ultrapassa-lo.
Costumava dizer que era o meu 'anjo da guarda' porque para mim representava tudo o que era bom e bonito e porque as horas deliciosas que passavamos ao telefone eram um como um balsamo para as minhas 'feridas' e para a minha alma.
Foi a melhor amizade do mundo, a mais sublime, profunda e a mais vincada e eu estou tão em pulgas para o voltar a ver.